quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Análise 37 - Jump Bug [Arcade]

Há um tempo considerável, mais precisamente em 26 de março de 2015, publiquei neste blog a matéria "A Evolução dos jogos: side-scrolling 2D". Nela, eu falo sobre o side-scrolling e sua evolução nos videogames, citando os títulos que contribuíram para que tal tecnologia se tornasse padrão nos jogos. Dentre estes jogos que citei está Jump Bug, que carrega o peso histórico de ser o primeiro jogo na história a apresentar progressão em rolagem lateral fluida - o side-scrolling como conhecemos - ao invés de mudanças estáticas de tela como se fossem slides. Trata-se portanto de um jogo com incrível peso histórico, mas é um bom jogo?












O sistema de jogo explicado.



Produzido pela Alpha Denshi e lançado pela Hoei/Coreland em 1981, Jump Bug coloca o jogador no controle de um fusca saltador (!!!), devendo desviar de inimigos saltando ritmicamente entre prédios e outras construções, podendo também atirar em inimigos alienígenas. Os inimigos são absolutamente surreais, parecendo uma colcha de retalhos entre várias ideias diferentes. Mas creio que o realismo saiu da sala na hora em que começamos a controlar um fusca saltador, correto?

O fusca está constantemente saltando como se fosse uma bola de basquete, e indo sempre em frente. O jogador, por meio do joystick deve controlar a altura dos saltos ou as velocidades das quedas, enquanto desvia dos inimigos - ao tocá-los, o jogador perde uma vida. É possível acumular pontos acumulando tesouros, atirando em inimigos ou saltando sobre nuvens.










O fusca saltador passa
por diversos cenários.
O jogo é uma espécie de híbrido entre shoot'em-up e plataforma, no qual não temos controle completo do personagem, e daí vem grande parte da dificuldade de Jump Bug, pois os inimigos se movimentam muito rápido e é fácil perder uma vida. Apesar de interessante no início, o jogo acaba se tornando até irritante em alguns momentos pelo fato de que o jogador tem pouco controle sobre o veículo enquanto os inimigos são muito rápidos.  Vale apenas como curiosidade histórica para conferir o primeiro jogo com side-scrolling.












Um comentário:

  1. Shumps "alternativos" podem ser bacana eventualmente. Sou viciado em por exemplo :). Mas realmente o híbrido ai talvez seja estranho pra nós, atualmente... Ou não, considerando essa geração de jogos "touch" (seu único controle é um toque na tela, então "bora" fazer um endless runner...).
    Nao repare a ordem decrescente na leitura dos posts. E, antes que eu me esqueça, estou pra te passar este link há tempos: http://www.hardcoregaming101.net/ - acho que você se deliciará nesse site.
    Abraços, grande amigo@

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