Seguindo
com mais um especial informal sobre os shoot'em-ups antigos, creio
que é o momento de variar um pouco o gênero das análises no blog,
então depois de publicar minhas impressões sobre Galaga, vou buscar
variar os estilos de jogos abordados aqui nas próximas análises.
Galaga é um nome de peso entre os videogames da década de 1980, e
embora não tenha inventado o gênero, foi um título muito
importante no surgimento dos jogos de tiro. E mesmo na evolução dos
videogames em seus primórdios.
Galaga
foi lançado em 1981: pela Namco no Japão e pela Midway na América
do Norte; sendo a sequência do clássico Galaxian. Como falei sobre
Galaxian, que é o precursor deste título, vou me ater às
diferenças de cada um e à minha experiência com Galaga.
Primeiramente, ele segue o estilo básico de Galaxian – veja aqui a
análise. Houve uma sensível melhoria nos visuais, sons e controles.
Manobrar a nave é mais fluido que em Galaxian e os efetos sonoros
são mais limpos. No mais, é quase o mesmo jogo, mas com inimigos um
pouco mais diversificados e o sistema de pontuações semelhantes.
Visualmente falando, é um jogo avançado para sua época, lembrando
mais um jogo de NES, o que é bem impressionante levando em conta que
foi lançado em 1981.
Até hoje Galaga abduz jogadores. |
Galaga
apresenta algumas inovações em relação a Galaxian, como por
exemplo a habilidade de dois tiros simultâneos em uma mesma tela,
tornando o jogo mais ágil. Ainda há uma estatística no jogo, com
uma taxa de tiros/acertos, privilegiando a precisão na pontuação.
Conforme progride a pontuação o jogador tem acesso a fases bônus.
Há também novos desafios como por exemplo uma nave que pode
capturar uma das naves do jogador, que torna-se inimiga, podendo ser
também destruída, ou até recuperada se o chefe captor for
derrotado a tempo. Galaga manteve a tendência desta época em manter
um layout semelhante aos jogos antigos nas sequências, porém sempre
melhorando a jogabilidade.
Sempre li sobre Galaga, mas demorei a jogá-lo de fato. |
Galaga é
um jogo de tiro com progressão vertical que ajudou a moldar o
estilo, abrindo caminho para jogos mais avançados como o clássico
Xevious. Foi extremamente bem sucedido e é um clássico popular até
hoje definindo todo um gênero que era – e para alguns continua
sendo – sinônimo de videogames. Sempre li a respeito de Galaga em
revistas antigas de videogames, mas só após adulto, com acesso ao
título Namco 50th Anniversary de PS2 pude jogar mesmo. Em
resumo, Galaga carrega diversão descompromissada no melhor estilo
arcade, mas que pode se tornar algo muito mais elaborado e difícil
para jogadores competitivos que buscam a melhor pontuação. Além do
valor histórico é mais uma velharia facilmente recomendada para
qualquer jogador.
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