sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Retrospectiva 03: O que joguei em 2016

Seguindo com a iniciativa do blog Marvox Brasil, vou falar hoje do que joguei este ano. Este ano de 2016 foi um momento de novo paradigma, e como minha rotina esteve um tanto dinâmica, minhas jogatinas foram mais voltadas para jogos estilo arcade. Assim, pude confeccionar as análises que publiquei este ano falando um pouco dos primórdios dos jogos eletrônicos. Em alguns momentos saí um pouco deste padrão e são estes os jogos que cito nesta postagem. Os jogos que analisei não serão citados para evitar que a postagem fique repetitiva e cansativa, então vou focar em títulos mais atuais (nem tão atuais, mas vá lá!).

Tetris [Gameboy]
Este aqui popularizou muito os puzzles, sendo um jogo bom para todas as idades e é um símbolo do Gameboy Classic. Excelente sistema de pontuações, é tão envolvente que faz a gente querer jogar nos pequenos intervalos do dia a fio. Perfeito para um portátil, é um jogo que não fica velho. Joguei muito no começo do ano.






Journey [PS3]
Eu não tinha grandes expectativas com este jogo, por isso ele foi surpreendente para mim. O que a princípio parecia um jogo cru com um personagem mudo e sem muitas palavras tornou-se algo surpreendente. A atmosfera, a expressividade do personagem, a trilha sonora épica e a história contada sem usar uma palavra... tudo contribui para uma aventura inesquecível. É um jogo para ser terminado em menos de 3 horas, mas são 3 horas simplesmente perfeitas. Um dos favoritos deste ano.





Flower [PS3]
Na mesma linha do jogo anterior, é um jogo com ares contemplativos no qual controlamos uma pétala de flor em meio aos ventos, polinizando outras flores e devolvendo vida à natureza. Um dos jogos mais lindos que já vi, com uma premissa igualmente bela. Usa muito bem o sensor de movimento do controle de PS3. Excelente jogo! 






Super Smash Bros. Brawl [Wii]
Sucessor de um dos meus jogos favoritos, Super Smash Bros. Brawl é tudo o que esperamos da franquia: um jogo imenso de extrema qualidade e um multiplayer que nunca enjoa. Partidas imprevisíveis e cheias de surpresas, porém achei o sistema de jogo um tanto desequilibrado comparando com o Melee. Mesmo assim, é um jogo épico com gráficos lindos, trilha sonora maravilhosa, ótimos controles, muitos personagens, arenas e segredos... E trouxe Sonic e Solid Snake (em minha opinião totalmente fora de contexto neste jogo) para as arenas junto com os personagens clássicos da Nintendo. Recomendadíssimo!



Super Mario 64 [Nintendo 64]

 
Este aqui joguei com minha esposa Bruna e zeramos juntos. Não pegamos as 120 estrelas, mas como foi divertido este jogo! Repleto de momentos memoráveis, excelente jogabilidade, montes de segredos e enormes mundos em 3D para explorar. Super Mario 64 continua lindo e impressionante, e acima de tudo muito divertido. Foi o título de lançamento do Nintendo 64 e um dos primeiros grandes jogos em 3D a dar realmente certo, com um mundo verdadeiramente tridimensional para explorar. Gráficos excelentes, ótimo som e controles em fases variadas e enormes, Super Mario 64 não parece sofrer os efeitos do tempo. Mais um jogo da lista que envelheceu muito bem. 




Super Mario Galaxy [Wii]


Super Mario Galaxy é um jogo difícil de descrever. Ele segue o estilo plataforma 3D consagrado em Super Mario 64 e Super Mario Sunshine e parece realmente uma versão mais moderna do clássico de Nintendo 64. Há porém uma miríade de inovações e detalhes que o destacam: os controles estão mais intuitivos e fluidos que nunca e cada fase guarda uma surpresa sensacional, conseguindo ser surpreendente do início ao final. Os gráficos estão entre os mais lindos que já vi (depois que comecei a usar um conversor HDMI para Wii, então...) e a trilha sonora orquestrada é incrivelmente épica e variada, à altura dos melhores Zeldas, e de filmes como Star Wars e O Senhor dos Anéis. Esse é o nível de qualidade que ouvimos ao jogar.


Cada fase apresenta uma nova mecânica de controle, uma nova maneira de usar o Wiimote, e não dá vontade de parar de jogar até pegar todas as estrelas. No momento em que escrevo estou quase em 40 estrelas mas não quero parar até atingir as 120. O multiplayer é cooperativo e o jogo fica absurdamente fácil em dois jogadores, mas em contrapartida, pegar algumas estrelas junto com minha esposa não tem preço. E ainda vale a pena jogar a mesma fase duas vezes, só para sentir as diferenças na dificuldade. Clássico absoluto, me impressionou de uma forma como há tempos um jogo não conseguia. 



Donkey Kong Country Returns [Wii]

Quando este jogo foi lançado, torci o nariz para as mudanças estéticas dos personagens e para o estilo dos inimigos - sempre gostei dos Kremlims do jogo original. Mas a crítica durou só até começar a jogar. Country Returns é um lindo tributo ao original de Super NES, com uma trilha sonora extremamente fiel ao clássico e um visual incrível, cheio de segredos e com um controle impecável. 
 
O multiplayer é um jogo à parte, pois nele os dois jogadores controlam os Kongs ao mesmo tempo na tela, diferente do Super Nintendo em que o modo de dois jogadores era em revezamento. Ter dois jogadores controlando a dupla de símios ao mesmo tempo era algo que sempre quis ver desde o Super NES e ver isto no Wii foi sensacional. Mais um que zerei junto com minha esposa Bruna, mas não conseguimos 100% ainda.



Comix Zone [Mega Drive]
 
Um dos jogos mais impressionantes do Mega Drive, é um beat'em-up no qual um desenhista é transportado para dentro de seu próprio gibi. Cada tela é um quadrinho e as falas são expressas por balões, assim como nas histórias em quadrinhos. O jogo apresenta um visual incrível para o Mega Drive, os controles são excelentes e o nível de dificuldade é bem alto. Uma ótima surpresa no Mega!









Prince of Persia: Sands of Time [PS2]



Junto com Super Mario Galaxy este foi meu jogo favorito este ano. Segue o estilo de plataformas em 3D misturando com muitos elementos dos jogos da série Legend of Zelda, como puzzles aos montes e combate com espadas. Cada etapa é um belo desafio, os visuais são incríveis mesmo hoje em dia, o som é simplesmente perfeito. Somam-se a isto a história muito bem contada, a primorosa dublagem do príncipe e um final magistral... Temos um jogo nota 10. Joguei com minha esposa Bruna e adoramos cada minuto até zerar.
  


O ano de 2016 teve uma jogatina mais interessante do que 2015 e sinto que este foi o melhor ano deste blog. Que 2017 venha melhor ainda em todos os aspectos! Gostaria de agradecer a você que possa ter lido este blog, que embora não receba comentários nem esteja com muitos leitores, continuará a receber o melhor tratamento possível. Obrigado por acompanhar meus escritos aqui e espero continuar a escrever sobre jogos antigos ainda por muito tempo. E quem sabe 2017 traga uma maior diversidade de assuntos?

 


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