sexta-feira, 24 de março de 2017

Jornada Atari 2600 Edição 13: Símbolos do Atari

M.A.D. consegue se destacar entre os clones.
Continuando com a interessante e reveladora Jornada Atari 2600, ainda estou jogando títulos de 1982. É impressionante o volume de lançamentos que o Atari 2600 teve neste ano, mesmo que muitos sejam clones de jogos mais famosos como Pac-man e Space Invaders. Fazer uma série de postagens assim tem um gosto de descoberta a cada jogo que conheço, é uma sensação muito satisfatória. Começamos então por M.A.D. É um jogo de tiro em que controlamos um canhão que deve eliminar ameaças aéreas, defendendo sua base. É uma mistura bastante agradável de coisas que deram certo em Space invaders e Missile Command. Recomendo conhecer! Marauder é meio parecido com Berzerk, mas com personagens bem menores na tela. É simpático apenas.

Daí fui para M*A*S*H, no qual você controla um helicóptero e deve resgatar mais pessoas que seu adversário. Me parece uma tentativa de adaptar o conceito de Fishing Derby da Activision. Sinceramente não vi muita graça aqui. Depois dessa decepção, veio Mega Force. Nele você controla um veículo híbrido que se transforma de uma moto para um avião e vice versa. É preciso atirar em discos voadores e mísseis que buscam destruir a cidade em meio ao deserto. Bons controles e gráficos mas com uma dificuldade frustrante. Uma pena, pois tinha tudo para ser um ótimo jogo.


Agora, vamos rapidamente aos clones desta edição. Megamania é outro shooter que quer ser Space Invaders mas não consegue. Bem chatinho. Miner 2049er II também tenta ser Donkey Kong mas sem sucesso. Uma movimentação tectônica de tão lenta inibe qualquer diversão que se possa ter aqui. Mouse Trap é um clone de Pac-man no qual controlamos um ratinho que deve escapar de 4 gatos na tela. Ao comer a pastilha ganhamos o poder de virar um cachorro bravo, igual no desenho de Tom e Jerry. Simples, mas bem legal. Em Polaris controlamos um submarino com a tarefa de eliminar ameaças aéreas. Poderia ser legal, mas é lento e repetitivo, não tem graça. É como Seaquest mas sem a diversão. 


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Eis que cheguei a um grande momento da Jornada: Pitfall! Eis aqui uma das obras primas do Atari 2600. Confiram minha análise sobre ele aqui. Não há muito o que discutir, Pitfall é incrível e continua divertido e viciante até hoje. Sempre é uma boa hora para jogar Pitfall!. Esse jogo resiste ao teste do tempo e é um dos grandes momentos de 1982, junto com um outro jogo mais ou menos famoso que será citado ao final da edição...












Depois desse excelente momento da Jornada, Reactor não me caiu bem, suas cores piscando loucamente me deram um pouco de dor de cabeça e acredito que pode dar ataque epiléptico em pessoas com tendências a convulsão. Riddle of the Sphinx é um shooter vertical no qual controlamos um carinha atirando sei lá o que em escorpiões e múmias pelo deserto. Talvez seja o Édipo... É original e bonito de se ver mas é muito lento, deixando a coisa toda um tanto sem sal. Seguindo para Room of Doom, temos um shooter - sem nenhuma relação com a franquia DOOM - em tela fixa. Mais um jogo lento demais e sem graça. 
         
Após uma dose de jogos lentos, chegamos ao outro grande momento e 1982 no Atari 2600: River Raid. Trata-se de um shooter de progressão vertical estilo Galaga e Xevious, muito bem feito, por sinal. Cheguei a publicar uma análise aqui no blog no ano passado. É aquela obra prima que todos conhecem e provavelmente o maior símbolo do Atari 2600. River Raid merece todos os elogios que recebe. Na minha opinião, é um jogo obrigatório para qualquer um em qualquer idade e época. Até aqui é meu jogo favorito no Atari 2600, terminando a Edição 13 desta Jornada de forma triunfal.

Destaques: M.A.D., Pitfall!, River Raid.
Piores momentos: M*A*S*H, Reactor, Room of Doom.


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