M.A.D. consegue se destacar entre os clones. |
Daí fui para M*A*S*H, no qual você controla um helicóptero e deve resgatar mais pessoas que seu adversário. Me parece uma tentativa de adaptar o conceito de Fishing Derby da Activision. Sinceramente não vi muita graça aqui. Depois dessa decepção, veio Mega Force. Nele você controla um veículo híbrido que se transforma de uma moto para um avião e vice versa. É preciso atirar em discos voadores e mísseis que buscam destruir a cidade em meio ao deserto. Bons controles e gráficos mas com uma dificuldade frustrante. Uma pena, pois tinha tudo para ser um ótimo jogo.
Agora, vamos rapidamente aos clones desta edição. Megamania é outro shooter que quer ser Space Invaders mas não consegue. Bem chatinho. Miner 2049er II também tenta ser Donkey Kong mas sem sucesso. Uma movimentação tectônica de tão lenta inibe qualquer diversão que se possa ter aqui. Mouse Trap é um clone de Pac-man no qual controlamos um ratinho que deve escapar de 4 gatos na tela. Ao comer a pastilha ganhamos o poder de virar um cachorro bravo, igual no desenho de Tom e Jerry. Simples, mas bem legal. Em Polaris controlamos um submarino com a tarefa de eliminar ameaças aéreas. Poderia ser legal, mas é lento e repetitivo, não tem graça. É como Seaquest mas sem a diversão.
Dispensa comentários |
Depois desse excelente momento da Jornada, Reactor não me caiu bem, suas cores piscando loucamente me deram um pouco de dor de cabeça e acredito que pode dar ataque epiléptico em pessoas com tendências a convulsão. Riddle of the Sphinx é um shooter vertical no qual controlamos um carinha atirando sei lá o que em escorpiões e múmias pelo deserto. Talvez seja o Édipo... É original e bonito de se ver mas é muito lento, deixando a coisa toda um tanto sem sal. Seguindo para Room of Doom, temos um shooter - sem nenhuma relação com a franquia DOOM - em tela fixa. Mais um jogo lento demais e sem graça.
Após uma dose de jogos lentos, chegamos ao outro grande momento e 1982 no Atari 2600: River Raid. Trata-se de um shooter de progressão vertical estilo Galaga e Xevious, muito bem feito, por sinal. Cheguei a publicar uma análise aqui no blog no ano passado. É aquela obra prima que todos conhecem e provavelmente o maior símbolo do Atari 2600. River Raid merece todos os elogios que recebe. Na minha opinião, é um jogo obrigatório para qualquer um em qualquer idade e época. Até aqui é meu jogo favorito no Atari 2600, terminando a Edição 13 desta Jornada de forma triunfal.
Destaques: M.A.D., Pitfall!, River Raid.
Piores momentos: M*A*S*H, Reactor, Room of Doom.
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