Seguindo com as análises deste blog, chegou o momento de falar sobre mais este importante shooter vertical de Arcade. Xevious foi lançado para os fliperamas pela Namco em 1982 no Japão, chegando ao mundo ocidental pela Ataricem 1983. Desenvolvido com base no hardware das máquinas de Galaga, esse jogo propõe uma evolução ao estilo edificado por Galaxian e consagrado por Galaga. Mas Xevious é tão bom quanto esses jogos? Vamos discutir nessas próximas linhas...

Em alguns momentos é preciso destruir bases inimigas usando bombas em cada núcleo. Tais bombas devem ser atiradas usando uma mira fixa que fica na frente da nave. Funcional, mas não tão simples quanto parece. Este é um dos primeiros momentos de lutas contra "chefões" nos videogames. Os controles são intuitivos, maravilhosamente responsivos e redondos, além de fáceis de aprender. E isso é fundamental, porque Xevious é um jogo difícil. Muita coisa acontece no cenário ao mesmo tempo e sem perda de velocidade, e o jogador será exigido o tempo todo. A dificuldade aliada a controles tão bons faz com que o jogo seja desafiante e nunca frustrante, sempre instigando o jogador a seguir em frente e se aprimorar.
O tiroteio tem toda uma história cheia de detalhes, surpreendente para um jogo dessa época. Os sons não estão a frente de seu tempo, ao contrário dos gráficos e sistema de jogo. Mesmo assim Xevious soa cativante. Apesar de não ter o impacto imediato de Galaga, é um jogo muito bem feito e divertido que vale a pena ser jogado em qualquer época. Difícil, divertido e memorável, Xevious é um exemplo de shoot 'em up vertical capaz de cativar até hoje.
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