Talvez o post de hoje esteja um tanto quanto tardio em um blog em que tão pouco publico. Porém, em uma rotina puxado como foi o último ano - me formar médico e toda a transição associada com essa mudança de paradigma após um longo período na faculdade - publicar neste blog em meio a tanta exigência de tempo e esforço é um sinal de que as coisas estão bem. E é com prazer que aqui compartilho o que joguei em 2015. Embora 2015 tenha sido provavelmente o melhor ano da minha vida, não consegui zerar jogos, embora tenha avançado razoavelmente em alguns. Quando eu tinha tempo livre, o que eu queria era dormir, então acabei realmente não jogando como gostaria. Mesmo assim as experiências foram ótimas e fica um gosto de quero mais para 2016, no qual estou me organizando melhor para poder curtir os jogos de que tanto gosto. Afinal a vida não é só trabalhar, né! Vamos então à minha retrospectiva.
Pokémon Omega Ruby [3DS]
Remake da geração GBA dos monstrinhos de bolso, melhora as mecânicas de jogo e retrata a região de Hoenn de forma magistral, tal qual os originais da época não conseguiram. Destaque para as mecânicas aprimoradas de captura, treino e interação com os Pokémons, inúmeras side quests, além de um modo online muito bem estruturado e viciante. Excelente investimento para quem tem um 3DS, recomendável para antigos fãs de Pokémon e até mesmo para quem nunca jogou ou quem não gosta da franquia. Mesmo em passos de tartaruga, destrinchei este aqui. Vale a pena!
Elite Beat Agents [NDS]
Marcante jogo de ritmo e música para o Nintendo DS. Este título coloca o jogador no controle de uma espécie de grupo de agentes secretos que ajudam as pessoas a resolverem seus problemas mais cabulosos usando a própria música e dança. Um jogo totalmente maluco e deliciosamente divertido como só os japoneses conseguem fazer. Cheio de músicas fantásticas, desde Highway Star do Deep Purple até September do Earth, Wind and Fire. Um excelente gosto musical, extremamente eclético e mecânicas de jogo beirando a perfeição no uso da tela de toque do DS junto a uma bela dose de dificuldade fazem deste um jogo altamente recomendável. Simplesmente sensacional!
Donkey Kong Country 2: Diddy Kong's Quest [SNES]
Após o incrível Donkey Kong Country, esta é uma sequência digna de seu antecessor. Donkey Kong foi raptado por Kaptain K. Rool e cabe ao Diddy Kong junto de sua namorada Dixie salvar o gorilão. A jogabilidade perfeita do original continua presente, e o jogo está ainda maior. Há mais opções de animais para ajudar na jornada e as fases ficaram mais diversas. Os gráficos continuam lindos até hoje e mais detalhados que o anterior. A trilha sonora evoluiu ainda mais e está com um tom realmente épico, contribuindo para uma excelente atmosfera apoiada por um excelente jogo. Desde moleque eu sempre quis jogar essa maravilha, e posso dizer que a espera valeu a pena, é realmente um dos melhores jogos do Super NES. Fui bem longe, mas por falta de tempo não consegui terminar. Mas este eu vou acabar terminando ainda no começo do ano. Recomendadíssimo!
Pokémon Shuffle [ANDROID]
Joguinho recente, mas que já entrou para a história por ser o primeiro jogo mobile da Nintendo. Puzzle simples de aprender, difícil de largar. O jogo é free to play com microtransações, embora eu recomende jogar no modo free mesmo. Explico o porquê: primeiro, o jogo é bem viciante pois mistura de forma inteligente a mecânica estilo puzzle league e columns com a mecânica de captura de pokémons, batalhas e ganho de pontos de experiência. Isto faria a jogatina sair cara e ainda por cima o jogador teria dificuldades em parar de joga, perdendo muito tempo no processo. Dependendo do tempo disponível e da pessoa isto pode ou não ser um problema. Eu, pessoalmente, não posso ficar muito tempo jogando em sequência por conta dos meus compromissos, então para mim esse jeito bruto de tentar segurar o jogador é um contra. E outro motivo, talvez mais importante para as outras pessoas, a dificuldade diminuiria ao fazer as microtransações. Assim, jogando no free temos um jogo desafiador e com uma duração adequada para um jogo de celular. Um excelente começo da Nintendo no mercado de jogos portáteis, altamente recomendado.
Road and Track Presents: The Need for Speed [PLAYSTATION]
Já devo ter comentado aqui que fui uma criança sem Playstation, e quando ia na casa de meus amigos que eram alguns anos mais velhos e tinham um Playstation 1, eu achava o maior barato assistir os caras jogando. Na minha visão naquela época, Tomb Raider, Crash Bandicoot, Metal Gear Solid, entre outros eram absurdamente épicos - e estão na minha lista para jogar, inclusive - mas especificamente o primeiro Need for Speed me chamava muito a atenção. E este ano pude curtir este jogo, embora ainda não tenha feito tudo o que dava para fazer. Inicialmente lançado para o 3DO e depois lançado no Playstation, logo nas primeiras cenas percebe-se que este jogo estava muito à frente de seu tempo. A jogabilidade é um pouco mais realista se comparada com jogos mais recentes da série - que têm um estilo mais arcade - mas não tão realista como Gran Turismo, por exemplo. As pistas são bastante longas, os veículos diversos e únicos, e cada um tem uma "dirigibilidade" diferente. Não sou familiar com os carros retratados, mas acredito que o jogo capturou bem a sensação de dirigir um Porsche ou um Viper. Ótimos gráficos, áudio ok, excelente jogabilidade. Tem tudo para agradar quem gosta de jogos de corrida, e gostei muito de ter jogado este aqui. Mais uma vez a longa espera valeu a pena.
O ano de 2015 foi espetacular, embora a jogatina tenha sido contida. Após toda a vivência que tive, algo que aprendi foi esperar. E vale a pena. Termino este post citando um trecho do livro O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas:
"(...) não há felicidade nem desgraça nesse mundo, há a comparação de um com outro estado; e nisso se resume tudo.
Só aquele que sofreu o infortúnio extremo compreende o gozo da extrema felicidade.
É preciso ter-se querido morrer para se saber exatamente como é bom viver.
Vivam, pois, e sejam felizes; e não se esqueçam nunca de que, até que o dia em que Deus se dignar desvelar o futuro do homem, toda a sabedoria humana se concentrará nestas duas palavras: aguardar e confiar!"
Espero que em 2016 eu possa me dedicar mais a este espaço, que o ano seja ainda melhor que 2015, e, claro, que os jogos sejam mais presentes nesta trajetória.
O ano de 2015 foi espetacular, embora a jogatina tenha sido contida. Após toda a vivência que tive, algo que aprendi foi esperar. E vale a pena. Termino este post citando um trecho do livro O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas:
"(...) não há felicidade nem desgraça nesse mundo, há a comparação de um com outro estado; e nisso se resume tudo.
Só aquele que sofreu o infortúnio extremo compreende o gozo da extrema felicidade.
É preciso ter-se querido morrer para se saber exatamente como é bom viver.
Vivam, pois, e sejam felizes; e não se esqueçam nunca de que, até que o dia em que Deus se dignar desvelar o futuro do homem, toda a sabedoria humana se concentrará nestas duas palavras: aguardar e confiar!"
Espero que em 2016 eu possa me dedicar mais a este espaço, que o ano seja ainda melhor que 2015, e, claro, que os jogos sejam mais presentes nesta trajetória.
Começo comentando pelo final: citar o Conde de Monte Cristo sempre é algo que denota elevado bom gosto, para não dizer inteligência.
ResponderExcluirSeu 2015 foi variado, apesar dos poucos jogos. Destes, só é junto que eu comente sobre the Need for Speed.
Joguei TNFS quando saiu para PC pra ser sincero. Na época eu era mais ligado nos computadores (nunca tendo, entretanto, largado os consoles). O jogo me marcou muito com um dos detalhes mais singelos: seu carro causava marcas de freada no asfalto! Pode parecer besta, mas é algo que surpreendeu na época – tanto quanto Stunts, anos antes, com a luz de freio.
Algo que marcou minha vida no título foi a beleza dos cenários. Marcou a ponto de, hoje, já adulto, quando pego uma estrada num lugar de beleza deslumbrante, sempre surge o comentário: Que lugar mais need for speed. Claro que nem sempre a pessoa ao lado entende o que quero dizer.
Sobre os demais jogos, brinquei bastante com DKC2 mas foi em emuladores, sem levar muito a sério (sei que isso é um erro). Joguei Elite Beat Agents por um tempo mas, no lado musical, nunca me dei bem com percussão: sou um homem sem rítmo.
Mais um ótimo post, meu grande amigo. Inspirador também, quem sabe logo menos não tiro o pó do meu blog de estimação…
Que 2016 traga grandes jogatinas!
Olá meu grande amigo!!!
ExcluirRealmente, para a época, o The Need for Speed mostra uma atenção muito bacana com detalhes, e os cenários são muito bonitos mesmo. O meu favorito é de longe o alpine. Sempre gosto de jogar ali no Time Trial, só para curtir a beleza. Guardadas as proporções, as estradas para Porto Feliz e Piedade passam um pouco dessa sensação.
O DKC2 na minha opinião tem como grande chamariz a trilha sonora. O clima épico e meio melancólico de algumas passagens gerou um contraste muito bacana com a natureza dos personagens. Quando eu era pequeno, frequentemente eu dava pause e ficava ouvindo as músicas. E logo na primeira fase, o jogo passa a sensação de estar mesmo em um navio pirata. O Super Nintendo tem um som excelente, e na minha opinião, mesmo na época do nintendo 64 muitos jogos ainda tinham um som inferior ao Super, o que é impressionante.
Que em 2016 possamos aproveitar os dias, pois para isso nos esforçamos e trabalhamos bastante. Vai ser um ano ainda melhor!